Esse Blog teve seu início no dia 08 de junho de 2010 e seu post final foi publicado no dia 14 de julho de 2013, quando o objetivo da Maratona foi alcançado.
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Volta Internacional da Pampulha

Foto: Juliana Toscano

Conforme anunciei em outros posts, minha última meta de 2011 seria a Volta Internacional da Pampulha (BH). Em realidade, essa foi minha primeira meta do ano. Toda a preparação seria feita pra ela. Mas no meio do caminho teria uma meia maratona (Golden Four Asics) que prometia uma organização diferenciada. Assim, mudei minha meta para os 21 km da Asics e a Pampulha passou a ser um bônus.

Museu de Arte da Pampulha. Foto: Juliana Machado
O cenário da Pampulha é lindo e já o conhecia de outras ocasiões. Aquela região de Belo Horizonte sempre me encantou. Lembro a primeira vez que vi o prédio do Museu de Arte da Pampulha. Não consegui fazer nada senão parar imediatamente para conhecê-lo. Cá entre nós, preferi o museu por fora do que seu acervo.

A igreja de São Francisco de Assis é outro encantamento. Feita por Niemeyer e Portinari, ela é de uma beleza e simplicidade que faz juz ao nome. Quando a conheci, jovens de 14 anos cantavam (numa roda de violão) músicas de Beto Guedes e Lô Borges na praça que fica nas cercanias. Naquela hora, imaginei o quão singular deve ser crescer em Minas.

Enfim.... Correr na Pampulha seria reviver cada um desses fragmentos de minha história.

No sábado, retirado o kit, fui caminhando até a lagoa. Dei uma bela volta (talvez uns 10 km) numa caminhada de admiração e decepção. A admiração pela beleza da região. A decepção era pelo abandono da Lagoa - parte dela ainda muito suja e mal cheirosa.

Igreja São Francisco de Assis
A Igreja estava lá, linda como sempre, à minha espera. Os cantores adolescentes deram espaço pra uma feirinha de badulaques. Ao redor, tudo era ajeitado para a prova do dia seguinte.

Domingo (o dia seguinte): os institutos metereológicos brigavam entre si, numa disputa entre chuva pela manhã e pela tarde. Acho que não chuveu hora nenhuma. Inclusive, apesar do clima ameno, ganhei um belo bronzeado no narigão durante a prova.

A sincronicidade: há alguns meses não crio trilhas paras minhas corridas. Deixo o iPod correr solto; aleatório! Assim, lá vou eu. Largada. Play. Primeiros metros e quem começou a cantar foi o Samão Borges Filho. Nada como um início que te diga: era aqui que eu tinha que estar. Vaumbora!!

Foi uma prova plana, empolgante e muito cheia. A participação popular é outro ponto positivo. Correr em meio a incentivos e receber tapinhas na mão de crianças admiradas dá um gás.

Concluí a prova em 1h 37min e 42 seg. Queria que fosse menos, mas corri imaginando que fosse ser mais. Impressionante: sempre esmoreço nos quilômetros finais.

Agradeço demais à Ápice, que providenciou, em conjunto com a Juliana (mineirinha), transporte do aeroporto para hotel; do hotel para a prova; da prova para o hotel.... Além disso, graças à Ápice, fomos acolhidos pela assessoria Endorfina numa casa muito bem localizada, há duzentos metros da largada. Melhor impossível! Ah! não posso deixar de registrar como foi ótimo conhecer tantos Apicianos (uns 30) com quem muitas vezes apenas esbarro durante o treinamento.

Abraço a todos e até a próxima.

Luiz Guilherme Loivos

2 comentários:

  1. Parabéns!!!Li em um Blog que a lagoa lembra a Marginal Pinheiros aqui de sampa...o tempo estava bom hein,porque geralmente faz um calorzão por lá uai!rs

    Bons Kms
    Fabi =)
    E um 2012 de muitos kms e conquistas.

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  2. Loivos,
    a Pampulha é sem dúvida a prova mais charmosa que participo desde 2008. Essas tapinhas de crianças e adultos batendo palmas é sem dúvida um ânimo à parte.
    Sensacional!
    Parabéns pela prova e pelo registro.
    prof. Cláudio

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